No último sábado (02), os atletas da equipe de futsal Copagril/Sempre Vida/Dal Ponte/MCR, que se prepara para a estreia no Campeonato Paranaense, realizaram, em Maringá, avaliações fÃsicas e musculares, inclusive a isocinética. Esta objetiva avaliar a condição muscular dos atletas que estão em fase final de pré-temporada.
Os jogadores passaram por duas avaliações. A primeira foi de equilÃbrio e saltos sobre uma plataforma, com a finalidade de analisar a biomecânica e coordenação da movimentação, além de verificar posturas e potência. Na segunda, os atletas passaram pela isocinética, que permite avaliar isoladamente as valências de força, potência e resistência muscular dos membros inferiores.
A avaliação isocinética permite reconhecer desequilÃbrios musculares presentes nos atletas, que aumentam em grande proporção a possibilidade da ocorrência de lesões devido a um grupo muscular estar mais forte ou mais fraco que o ideal. Além disso, avalia parâmetros para a recuperação de atletas que sofreram lesões. Com os resultados obtidos, os profissionais responsáveis possuem melhores condições para nortear os treinamentos aplicados aos atletas.
Segundo o preparador fÃsico da equipe, David Cardoso, além de avaliar a condição atlética, faz com que o jogador possa se manter atuante por mais tempo. "Ao realizarmos a avaliação isocinética, temos valores absolutos de força e resistência musculares, o que nos permite relacionar as musculaturas de perna dominante e não dominante, além de relacionar grupos musculares anteriores e posteriores, o que auxilia na diminuição da ocorrência de lesões, adicionando maior tempo à s carreiras dos atletas e, por consequência, diminuindo os prejuÃzos causados pela ausência de jogadores", explicou.
Um dos atletas que realizou a avaliação foi Thales. Ele está praticamente recuperado de uma cirurgia e deve voltar ainda esta semana aos treinamentos da equipe. O fisioterapeuta do time, Tiago Duarte, citou que o exame auxilia na busca de parâmetros para a volta do atleta às atividades. "Por meio dos dados obtidos temos a real condição da parte muscular do atleta, que é que o protege das lesões, sejam de ligamentos, tendões e outras estruturas. Dessa forma, podemos liberar o retorno dele aos treinamentos com pequenas restrições, realizando uma boa e tranquila readaptação", concluiu.