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Seminário de Produtores de Suínos da Copagril: informação e reconhecimento

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A Copagril reuniu, na tarde de hoje, cerca de 500 pessoas para o Seminário Anual de Produtores de Suínos. O evento, realizado no pavilhão da Igreja Martin Luther, em Marechal Cândido Rondon, contou com associados, funcionários de granja, familiares, estudantes e pesquisadores da área.

Na abertura do seminário, o diretor-presidente da Copagril, Ricardo Sílvio Chapla, ressaltou o crescimento da suinocultura praticada em integração com a cooperativa, que passou de 8 mil para mais de 24 mil matrizes em oito anos. Atualmente, 63 associados possuem Unidades Produtoras de Leitões (UPLs), 25 possuem crechários e outros 224 têm o sistema de terminação, completando o ciclo de produção. No final do mês de junho, o rebanho de suínos da Copagril somava exatamente 301.888 animais.

Este crescimento, segundo o presidente, exige muita responsabilidade, dedicação e planejamento por parte dos suinocultores. “As tendências para a atividade são investimento em automação e melhorias nas instalações, propiciando resultados ainda melhores e um aumento de produtividade nas propriedades”, afirmou.

Chapla declarou, ainda, que a atividade tem sido bastante lucrativa, com potencial para se expandir. A meta, para este ano, é ser responsável por 34,87% dos abates de suínos realizados pela Frimesa, gerando um faturamento de R$ 205 milhões. Segundo o presidente, o objetivo é que em dez anos a produção de suínos da Copagril dobre, alcançando a marca de 40 mil matrizes. “Investir na industrialização fez com que alcançássemos o sucesso nas atividades pecuárias, isto que trouxe estabilidade para nossos associados”, afirmou.

Como sempre é feito nos seminários da Copagril, foram convidados palestrantes para tratarem de assuntos pertinentes ao atual momento da produção suína na região. A médica veterinária Daiane Donin, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), falou sobre a Diarreia Epidêmica de Suínos (PED), um problema que ainda não chegou aos rebanhos brasileiros, mas tem causado estrago em outros países. Somente nos Estados Unidos, por exemplo, causou a morte de 7 milhões de leitões. “A doença é facilmente transmitida entre os rebanhos e causa prejuízos enormes. Precisamos nos esforçar para manter a PED longe do país e nos dedicar na prevenção”, explicou Daiane.

Depois dela, foi a vez do veterinário Geraldo Camilo Alberton, também da UFPR, falar sobre “Práticas de manejo que melhoram o desempenho zootécnico e financeiro da granja”. Ele destacou alguns aspectos que fazem a diferença nos resultados da produção, como controle de doenças de casco para melhorar a fertilidade das matrizes, a realização correta do vazio sanitário, limpeza de equipamentos e baias, observação do desenvolvimento de leitões e a valorização dos funcionários que trabalham na granja.

Os seminários realizados pela Copagril tem como objetivo principal levar informação, novidades e conhecimento aos associados, como forma de otimizar a produção pecuária. Isto é feito, também, através da premiação dos produtores de destaque de cada período. Neste ano, foram avaliados os melhores índices dos últimos doze meses. Confira as categorias e os associados premiados.

 

TERMINAÇÃO

Menor % de mortalidade: Vilmar João Marschal, da linha Barigui, em Pato Bragado, com 0,76%

Melhor conversão alimentar: Genésio Backes, da linha Divisa, em Entre Rios do Oeste, com 3,015

 

CRECHÁRIO

Menor % de mortalidade: Lucia Catarina Kempfer Schiller, de Novo Três Passos, em Marechal Cândido Rondon, com 0,99%

Melhor conversão alimentar: Daiane Schumacher Schwarzer, da linha Marreco, em Margarida, com 1,390

 

UPLs

Maior produtividade: Verner Miguel Horn, da linha Glória, em São Roque, com 30,43 leitões desmamados/porca/ano

Maior preso médio ao desmame: Alfonso Maier, da linha São Cristóvão, em Margarida, com 7,888 kg/leitão

Texto e Fotos: Comunicação Copagril

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