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Projeto de Certificação da Carne Suína

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Quando vemos um produto com selo de garantia de qualidade nas prateleiras do mercado, podemos ter certeza que, bem antes de ele chegar lá, muito se trabalhou. E esta é a meta para a produção suína integrada à Frimesa: ter um selo que assegura sua origem e método de produção.

O cenário internacional permite distinguir as principais preocupações do consumidor, ou seja, o que ele leva em conta na hora de decidir entre um produto e outro. Tais características se tornam também os critérios dos importadores e, uma vez conhecidas, passam a ser os pilares do sistema de produção, coordenado, na Copagril, pela Central Frimesa. São eles: alimento seguro, rastreabilidade, bem-estar animal, atendimento à legislação ambiental e trabalhista.

O projeto coordenado pela Frimesa pretende, a partir do planejamento estratégico e visão de futuro, antecipar-se na adequação do sistema produtivo, transformando a suinocultura regional. Assim, a central disponibilizou para a Copagril e demais filiadas a ajuda de consultores nas atividades de produção pecuária. Na Copagril, que tem características bastante peculiares no sistema de integração e é a maior fornecedora da Frimesa, iniciou-se o processo de certificação pelo treinamento da equipe técnica, unificação e padronização dos procedimentos operacionais, criação de um sistema eficaz para registro das atividades e necessidades de adequações das propriedades.

Voluntariamente, três propriedades constituíram o projeto-piloto na Copagril: a Granja Petri, do associado Cesar Luis Petri, que é Unidade Produtora de Leitões (UPL); a granja do associado Edio Heidrich, que atua no ciclo Crechário; e a granja do associado Pedro Guido Lermen, de Terminação. Estes associados têm em comum, além da vocação para a suinocultura, a predisposição para a inovação, novos desafios e a busca por melhores condições e resultados na atividade.

As três granjas foram orientadas e avaliadas seguidamente e, após cada etapa, foi elaborado um novo plano de ação para melhorias, treinamentos e adequações. Depois disto, foi agendada para os dias 18 e 19 de março a avaliação final desta etapa, que foi uma auditoria por parte da empresa que presta consultoria para a Frimesa e filiadas. Nestes dois dias, foi repassado um check-list em cada propriedade, verificando em detalhes as conformidades, não conformidades e oportunidades de melhora. Adiantando que as propriedades já são consideradas modelos e aptas para continuarem no processo, embora não tenham deixado de desenvolver ações de melhoria e adequações.

Proprietários e funcionários das granjas citadas relataram aspectos positivos verificados na rotina, após o início do projeto, como melhor aproveitamento e rendimento do tempo; facilidades a partir da prática da organização e identificação de área e objetos; melhor entendimento pela disponibilidade dos procedimentos escritos; maior controle das atividades em virtude do registro nos formulários; mais consciência e, portanto, segurança do trabalhador em cada função. Enfim, entender como e porquê fazer cada função melhora, inclusive, o ambiente de trabalho.

Na sequência do projeto de certificação da carne suína, novas propriedades serão selecionadas e receberão o acompanhamento da equipe técnica do fomento suinícola da Copagril.

Entendendo que as mudanças são necessárias para continuar ofertando produtos de qualidade assegurada, o projeto de certificação da carne suína visa, antes de tudo, indicar o caminho para a continuidade do produtor suinícola nesta que é uma das atividades mais consolidadas da região. Permanecer ou não na suinocultura passa inquestionavelmente pela percepção de que mudar é preciso.

Texto e Fotos: Comunicação Copagril

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