Com a intensificação do cultivo de milho, principalmente na safrinha, ou segunda safra, novos desafios têm surgido. De acordo com o engenheiro agrônomo Edimar Oswald, da Copagril, é necessário observar e conhecer as principais doenças que atingem a lavoura na região da atuação da Copagril e, em seguida, organizar e estabelecer estratégias para um bom manejo.
Ferramentas como a resistência genética, o tratamento de sementes, a adubação equilibrada, a densidade adequada de plantas, a rotação de culturas e o uso de fungicidas na parte aérea são essenciais para garantir a produtividade.
Levando em conta o atual estágio das lavouras de milho na região, Edimar considera que seja o momento ideal para a aplicação de fungicidas na parte aérea da planta. O agrônomo ressalta que a função do controle quÃmico é impedir que as doenças atinjam as folhas acima da espiga, as mais importantes para o enchimento dos grãos. Desta forma, é necessário escolher bons produtos e, ainda mais importante, realizar a aplicação da maneira correta. A tecnologia e o momento da aplicação são determinantes no processo.
“Ao longo dos anos, foi possÃvel observar, inclusive com resultados colhidos na estação experimental da Copagril, que a melhor fase para a pulverização ocorre no limite de entrada do trator”, conclui. Edimar explica que esta aplicação controla as doenças ainda na fase inicial de desenvolvimento das folhas do baixeiro da planta, impedindo que a doença se desenvolva e atinja as folhas acima.
O clima úmido e os restos culturais da última safra podem propiciar o surgimento de doenças na parte baixeira, o que requer atenção especial dos produtores, especialmente nesta época. Em caso de dúvidas, procure a assistência técnica da Unidade Copagril mais próxima, e garanta a sanidade e a produtividade da lavoura.
Texto: Comunicação Copagril / Foto: Divulgação