Quem reside no meio rural muitas vezes tem que lidar com um vizinho inconveniente. Os ratos, que desde que o homem passou a viver em comunidade sempre estiveram por perto. Não há como eliminar totalmente os ratos, mas controlar a população é muito importante, já que os roedores podem devastar culturas de milho, cana-de-açúcar, arroz e trigo. Causam muitos danos também no armazenamento de ração e insumos, devido ao hábito de consumir alimentos de qualidade em armazéns e pela facilidade de proliferação desta espécie, e nas instalações e equipamentos devido às roeduras, podendo, inclusive, favorecer os curtos-circuitos nas redes elétricas.
Os roedores também são transmissores potenciais de várias doenças aos animais e ao homem, como salmoneloses, leptospirose, hantavirose, peste bubônica, febre aftosa, doença de newcastle, triquinose, entre outros.
Atualmente, existem cerca de duas mil espécies de roedores no mundo, representando algo em torno de 40% de todas as espécies de mamÃferos existentes. Vivem em qualquer ambiente terrestre que lhes dê condições de sobrevivência. Apresentam extraordinária variedade de adaptação na natureza, suportando os mais variados climas, tipos de vegetação, além de tolerar grandes altitudes, e em cada região mostram um grande número de adaptações fisiológicas.
Com isso, a assistência técnica da Copagril orienta os produtores que é extremamente importante identificar previamente a existência de roedores na propriedade para efetuar um rápido controle. “O produtor precisa entender que cada espécie de roedor tem que receber um controle especÃfico, já que possuem hábitos próprios. E a escolha dos raticidas mais indicados a cada caso e seu uso adequado em cada situação, dependerá muito dessa identificação.”, alerta o técnico do fomento suÃnos da Copagril, Osni Tessari.
Para o técnico, cabe ao produtor tomar ações para minimizar os prejuÃzos causados pelos roedores nas propriedades rurais.
Texto: Comunicação Copagril e Fotos: Divulgação