Em julho do ano passado, a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) registrou um foco de raiva em uma propriedade rural localizada na Linha são Luis, divisa dos municÃpios de Mercedes e Marechal Cândido Rondon. Sendo assim, o médico veterinário da unidade da agência em Rondon, Nilson de Freitas Gouveia, recomenda que os pecuaristas realizem a vacinação contra a raiva, mesmo sem a obrigatoriedade.
Segundo Nilson, os produtores que que possuem abrigos de morcegos cadastrados junto a Adapar, localizadas no distrito de São Roque, nas Linhas Campo Sales e São Bernardo, distrito de Margarida, e também nas propriedades próximas, devem ter uma atenção ainda maior. “O ideal é que sejam imunizados bovinos, ovinos, caprinos e equinos para prevenir a ocorrência de doenças”, alerta o representante da Adapar.
No ano passado, conforme explicou o veterinário, a vacinação foi obrigatório nas áreas próximos ao local onde foi registrado o foco. Neste ano, as localidades não apresentam mais a doença, mas mesmo assim a Adapar recomenda a vacina. Além de poder causar a morte dos animais, os seres humanos também podem ser infectados.
O produtor pode adquirir o medicamento nas Lojas Agropecuárias Copagril e ele mesmo realizar as aplicações em animais herbÃvoros, com mais de quarto meses de idade. “Desta forma essa ação, o produtor estará prevenindo a ocorrência da doença e evitando a morte de animais”, explicou Nilson.
O gado que foi vacinado em 2012, deve apenas tomar mais uma dose. Mas, se os animais não tiverem recebido a medicação no ano passado, devem tomar uma dose e a segunda de 21 a 30 dias depois.
Texto e Fotos: Comunicação Copagril