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Projeto Alerta Cigarrinha: Monitoramento da Cigarrinha e dos enfezamentos do milho safrinha

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A Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná) em conjunto com a Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná) e apoio da Copagril e outras instituições ligadas ao agronegócio, realizaram durante o período do milho safrinha 2023, uma rede de monitoramento referente a produtividade para acompanhar o desenvolvimento da cigarrinha do milho.

O estudo faz parte do projeto “Alerta Cigarrinha”. Durante o período, a equipe iniciou os trabalhos de monitoramento com a instalação de 68 armadilhas antes da semeadura do milho safrinha 2023, as quais foram distribuídas em sete regiões do município de Marechal Cândido Rondon e substituídas semanalmente até a fase reprodutiva da cultura.

Durante o monitoramento do período reprodutivo da cultura, o setor de fitopatologia da Unioeste realizou a análise para levantamentos de incidências e severidade da doença em cada lavoura monitorada e finalizando com a coleta das informações de produtividade em cada área.

Durante o ciclo foram monitoradas a quantidade de cigarrinhas capturadas em cada armadilha, analisadas sua infectividade para verificar a presença da doença nos insetos, coletados dados climáticos e umidade do ar. Além destes dados, foram realizados levantamentos de períodos de semeaduras, híbridos cultivados, tratamentos fitossanitários, entre outros.

O estudo proporcionou identificar quais fatores responsáveis pelo aumento da população da cigarrinha e como minimizar a os enfezamentos, além de fornecer aos produtores e especialistas do ramo quais decisões corretas a serem tomadas no campo para reduzir os danos na produtividade ocasionados pelos enfezamentos do milho.

Além da discussão a respeito dos enfezamentos pela cigarrinha, a Adapar apresentou aos participantes a Portaria n° 133, de 09 de maio de 2023, que estabelece as seguintes diretrizes:

  • A obrigatoriedade da aplicação de medidas de manejo de plantas voluntárias de milho no território paranaense.
  • O manejo e a eliminação de plantas voluntárias são de responsabilidade do proprietário das áreas de ocorrência, possuidor a qualquer título ou seu responsável legal.
  • O manejo de plantas voluntárias poderá ser efetuado por meio de medidas preventivas ou de erradicação, por métodos culturais, mecânicos, físicos, biológicos ou químicos.

Parágrafo único. O controle químico das plantas voluntárias deve atender aos preceitos estabelecidos nas normas federais e estaduais que regem o uso de agrotóxicos no Estado do Paraná.

Estas medidas visam garantir e proteger a produção agrícola em todos os estados, por isso, é fundamental que todos os envolvidos com a agricultura sigam as orientações do órgão competente, contribuindo para a preservação da sanidade das lavouras, a sustentabilidade do setor agrícola e a qualidade dos produtos.

A Copagril, ciente da importância da preservação da agricultura no Estado do Paraná, se mantém atenta às legislações e portarias do setor e reforça seu compromisso em orientar e apoiar seus associados e produtores no cumprimento das normas, para que juntos mantenhamos a responsabilidade e sustentabilidade.

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