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Depois da colheita, é hora de fazer o manejo contra as ervas daninhas

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Cerca de 60% da produção de milho safrinha da área de atuação da Copagril já foi colhida, é o que afirma o engenheiro agrônomo Edimar Oswald. Segundo ele, o clima sem chuvas dos últimos dias tem sido favorável e faz com que os produtores tenham cautela e realizem a colheita sem atropelos. “Muitos produtores colhem milho com 18% a 19% de umidade, o que é muito bom, rende mais financeiramente e o grão fica com mais qualidade. Estimamos que as colheitas realizadas daqui em diante apresentem umidade ainda menor”, comentou.

Depois da colheita, Edimar recomenda que o produtor adote alguns procedimentos de manejo das ervas daninhas. “Na semana passada, quando as temperaturas na região estavam baixas, a eficiência do controle químico ficava comprometida, devido a pouca mobilidade do produto dentro da planta. Atualmente, as temperaturas estão conforme o recomendado, porém a umidade relativa do ar está caindo muito durante o dia e o produtor deve ter cuidado para realizar aplicações quando estiver abaixo de 40%, o que certamente ocasionará perda de produto e baixa absorção pela planta”, explicou.

O produtor também deve aguardar alguns dias após a colheita para que a planta daninha possa emergir sobre a palhada, já que a maior parte fica escondida, fora do alcance dos produtos. É importante fazer a aplicação no estágio adequado, sobretudo quando se fala em ervas de difícil controle, como a buva. Neste caso, os produtos devem ser aplicados com a planta ainda pequena e, preferencialmente, nas horas mais frescas do dia, quando a umidade relativa do ar está acima de 60%. “Nestes horários, além da umidade ser maior, os ventos são mais amenos, e ocorre menos deriva dos produtos”, ressalta Edimar. Para evitar a deriva, ele ainda recomenda que o produtor utilize junto ao herbicida adjuvantes antideriva, que maximizarão a eficiência do produto.

Texto e Fotos: Comunicação Copagril

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