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Copagril orienta sobre manejo eficiente e dessecação pré-plantio

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Em um período de extrema relevância para a implantação das principais culturas de verão, como soja e milho, previstas para o próximo mês, o manejo do solo e a dessecação das plantas daninhas surgem como técnicas essenciais antes do plantio.

Com a adoção do sistema de plantio direto, a operação de preparação do solo foi substituída por herbicidas. Segundo a literatura, a dessecação pré-plantio é um passo crucial dentro das práticas agrícolas eficientes para alcançar maior produtividade nas culturas. Quando realizada no momento adequado, além de controlar as plantas daninhas, ela contribui para aprimorar a eficácia dos inseticidas.

Nessa fase, é necessário estar atento aos diversos estágios de desenvolvimento das plantas daninhas e ao seu rebote, a fim de implementar um manejo eficaz. Além disso, as condições climáticas do momento devem ser cuidadosamente consideradas, incluindo a umidade relativa do ar, para garantir a eficácia dos defensivos químicos no controle das plantas indesejadas.

Atualmente, a região Oeste do Paraná tem encontrado índices pluviométricos satisfatórios, uma situação que pode potencializar a eficiência das aplicações de herbicidas, já que as plantas estão em pleno desenvolvimento vegetativo, facilitando a translocação dos produtos dentro de seus sistemas fisiológicos.

De acordo com o boletim técnico da Embrapa, o glifosato tem sido um dos produtos mais utilizados na dessecação pré-plantio, demonstrando eficácia no controle da buva em seus diversos estágios de desenvolvimento. Entretanto, devido ao surgimento de biótipos resistentes ao glifosato, esse produto não pode mais ser considerado a única forma de controle. A aplicação localizada de herbicidas, a adoção de culturas de cobertura de solo e o manejo integrado se tornaram alternativas essenciais.

As condições climáticas atuais estão cada vez mais propícias para o manejo das plantas daninhas e, por consequência, para o seu desenvolvimento. Entretanto, outros fatores relacionados ao controle pré-plantio também devem ser considerados. Entre eles, destaca-se o pH da calda de aplicação do herbicida, que deve estar próximo a 4; caso contrário, a utilização de redutores de pH é recomendada.

Este é o momento ideal para que os produtores busquem orientação especializada, a fim de receberem a direção adequada sobre os produtos mais indicados e as quantidades a serem aplicadas em suas lavouras. Isso possibilitará um controle mais eficaz e preciso, resultando em um terreno livre de vegetação indesejada e pronto para um plantio bem-sucedido.

Material produzido com a colaboração do Engenheiro Agrônomo da Copagril, Joelson Adonai Czycza.