Notícias

Manejo de plantas daninhas é etapa fundamental durante a safra

Compartilhar


Com a semeadura finalizada, o próximo passo a ser definido e planejado é o controle das plantas daninhas. Para isto se deve conhecer o histórico da área das plantas daninhas predominantes, para a escolha do correto manejo. Dentre as principais plantas daninhas, presentes na região de atuação da Copagril, que causam perdas estão a buva, capim-amargoso, capim-pé-de-galinha, trapoeraba, picão, corda de viola, caruru, leiteira e capim carrapicho.






.



Como explica o engenheiro agrônomo da Unidade Copagril de Quatro Pontes, Marcio André Ruediger, o controle não eficiente das plantas daninhas é um dos fatores que mais interferem nas produtividades. “As plantas daninhas competem diretamente com as culturas por luz, água e nutrientes. Essa competição é muito importante nos estágios iniciais de desenvolvimento das culturas, pois podem reduzir a produtividade em até mais de 80%, inviabilizando a colheita”, alerta o profissional da Copagril.



As plantas daninhas possuem características de alta agressividade, mesmo em ambientes adversos. Elas possuem características de rápida germinação e desenvolvimento, agressivo sistema radicular e grande capacidade de absorver nutrientes e água, além da rápida disseminação de sementes e propágulos. “Além da redução de produtividade, as plantas daninhas podem reduzir a qualidade dos grãos, maturação desuniforme da cultura, causar perdas na operação de colheita e de servir como hospedeiro para pragas e doenças”, complementa o agrônomo.



O uso excessivo de defensivos de mesmo mecanismo de ação para o controle de plantas daninhas nas culturas tem, consequentemente, aumentando a quantidade de plantas daninhas resistentes, dificultando o controle das mesmas. Uma das alternativas seria o uso de produtos pré-emergentes, com diferentes mecanismos de ação. A vantagem é o efeito residual dentro da cultura, ajudando a manter a lavoura limpa e livre da mato-competição.






.



“Alguns pontos importantes a serem observados no momento da aplicação são: a escolha adequada dos produtos, temperatura, velocidade do vento, umidade relativa, pontas de aplicação, velocidade de trabalho e principalmente o estádio da planta daninha”, lembra Marcio ao explicar que o uso de mais de uma molécula de defensivo, somado a utilização de equipamentos bem regulados, como também a adição de um bom adjuvante, ajudarão a maximizar a qualidade da aplicação, melhorando a deposição, a uniformidade e o espalhamento das gotas.



Embora o uso de herbicidas seja fundamental para se atingir altas produtividades, eles podem trazer efeitos deletérios às culturas, como redução do sistema radicular, inibição do crescimento de nódulos, redução do indicie de área foliar, eficiência fotossintética e absorção de nutrientes essenciais para a cultura e como consequência mais tempo para fechar o espaçamento entre linhas. Sabendo destes efeitos deletérios, pode-se lançar mão de produtos que auxiliam na diminuição deste estres causado pelos herbicidas



Para isso conte com a Copagril, que disponibiliza ao agricultor produtos para um bom controle das plantas daninhas e uma equipe agronômica preparada para dar o suporte necessário em cada etapa do cultivo. Para informações contate os profissionais da Copagril nas Unidades e Lojas Copagril.

Galeria de imagens