Na propriedade da Linha Guará, em Quatro Pontes, três viveiros (conhecidos popularmente como tanques) de tilápia mudaram a rotina de trabalho da família do Sadi Gross. Em setembro ele realizou a despesca do terceiro lote e os resultados positivos colaboram na escolha pela diversificação e refletem a dedicação no manejo da atividade.
Sadi trabalha na agricultura e agora na piscicultura, o terceiro lote contabilizou 80 mil tilápias alojadas em mais de 12 mil m² de lâmina da água. “Todo dia acompanhamos e cuidamos dos animais. Não é só fazer um buraco na terra e colocar os peixes. Todo dia precisa do cuidado, não é uma atividade difícil, mas é necessário atenção”, comenta Sadi ao falar do manejo que realiza regularmente na propriedade. Ele tem o acompanhamento técnico do engenheiro de pesca da Copagril, Thales Serrano Silva, que também explica os resultados vindos da evolução e mudanças no manejo. “Por meio de um trabalho conjunto conseguimos melhores resultados em conversão alimentar e isso é muito bom, refletindo diretamente em retorno ao produtor. Além do mais, como é o caso do Sadi, o trabalho de manejo é fundamental, como o cuidado com a temperatura da água, a qualidade da água, aeração e arraçoamento”, pontua o profissional, explicando que são elementos chave na produção da tilápia.
O produtor rural, Sadi Gross, realiza o manejo da produção de tilápia com o auxílio do engenheiro de pesca da Copagril, Thales Serrano Silva
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O terceiro lote do Sadi foi alojado em novembro, com peixes que chegaram com 1 ou 2 gramas e na despesca saíram com média de 850 gramas. O período de alojamento contemplou o verão e inverno, exigindo atenção do produtor aos detalhes para evitar mortalidade e perdas. “A cada lote temos melhorado no manejo, por exemplo, neste usamos a cal. Algo que não conhecia, mas ajuda muito, melhorando a qualidade da água e assim o bem-estar dos animais. Além do mais, esse manejo também diminuiu o uso de aerador e bomba d’água”, comenta Sadi. “Com ações de manejo da produção buscamos os melhores resultados em conversão, porém também faz parte desse manejo o foco na qualidade e quantidade de água, administrando e reutilizando esse recurso com eficiência”, explica o profissional da Copagril, ao relacionar o uso da água e a qualidade na manutenção dos viveiros. “A qualidade da água faz toda diferença e isso inclui todos os manejos, desde a quantidade certa de ração, a oxigenação pelo uso dos aeradores, o pH e o nitrogênio, entre outros detalhes. Mas depois de alinhados, é uma questão de cuidado no manejo”, complementa.
Sadi Gross fez a despesca do terceiro lote de produção de tilápias em setembro
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Atenção que o Sadi aplica diariamente, como ele comenta, faz o acompanhamento diário dos viveiros e isso inclui os cuidados na ração e na água. “O lote do Sadi teve um bom desenvolvimento e isso também é resultado do trabalho que ele faz, está sempre atento ao manejo e às recomendações. Conversamos bastante e sempre que surgem dúvidas ele entra em contato. Digo que sou apenas um palpiteiro, quem faz o trabalho é o produtor”, ressalta Thales.
Sadi ainda conta com o apoio na esposa Ledi e da filha mais nova Andressa, e do genro Jean, no manejo dos animais. “Estou todo dia acompanhando, quando não posso, eles me ajudam”, completa o produtor Sadi.
O manejo dos viveiros é fundamental, sendo o cuidado com a água uma das principais ações do dia a dia
Matéria divulgada na Revista Copagril Edição 121 (julho/agosto/setembro). Você pode conferir o conteúdo original em: https://www.copagril.com.br/revista/92