Aos poucos, os agricultores associados da Copagril começam a colher o milho da safrinha. Depois de um longo perÃodo de chuvas, muitos se apressam para garantir a colheita com receio de alguma nova intempérie. Porém, a previsão do tempo indica que haverá tempo hábil para a colheita, sem a necessidade de apurar as máquinas.
O agricultor Lucas Selhorst e o filho Gilberto, de Três Vizinhos, em Quatro Pontes, iniciaram a colheita no sábado. “A cada dia colhemos um pouco, começamos depois do meio dia, terminamos perto das 17h30, não estamos com muita pressa para finalizar”, contou Lucas.
A lavoura de milho foi plantada entre os dias 5 e 6 de fevereiro, possui cerca de 16 alqueires e a produtividade, estima o associado, está sendo superior a 300 sacas por alqueire. “É a safrinha mais produtiva que já tivemos”, revela. Para o associado, o sucesso da colheita se deve ao clima bom deste ano, além dos investimentos em tecnologia. Lucas explicou que, no ano passado, realizaram a agricultura de precisão e a correção de solo. “Depois disso tivemos uma colheita recorde de soja e agora teremos recorde na safrinha”, comenta, satisfeito, o filho Gilberto. O investimento para a correção de solo precisa, segundo eles, se pagou já na safra de verão.
Sem pressa para colher
Conforme o engenheiro agrônomo Emerson Stern, da Copagril, a condição do tempo e as previsões climáticas estão estáveis. “Por isso, recomendamos que o produtor fique tranquilo com as colheitas do milho, o qual vem apresentando uma boa maturação fisiológica, acelerada ainda mais pelos ventos e as temperaturas elevadas”, explicou.
Ele ainda alertou para as consequências da colheita com condições elevadas de umidade do solo. “Pode favorecer à compactação, gerando impedimento para o desenvolvimento radicular das próximas culturas”, concluiu Emerson. O ideal é que o grão tenha no máximo 18% de umidade para ser colhido.
Texto e Fotos: Comunicação Copagril