Notícias

Prazo para vacinar contra a aftosa e fazer a comprovação está terminando

Compartilhar

Os pecuaristas do Paraná teriam até sexta-feira (31) para aplicar e comprovar a vacinação do rebanho contra a febre aftosa perante a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar). Porém, segundo informações da servidora da Adapar de Rondon, Laídes Drechsler, como quinta-feira (30) é feriado e na sexta haverá recesso na agência, será permitido que os produtores façam a comprovação até terça-feira (4/06).

Até o momento, na região de Marechal Cândido Rondon, cerca de 70% dos bovinocultores já comprovaram a vacina. Os números de ontem (27) não estavam totalmente lançados, mas dos 1.808 produtores rondonenses cadastrados na Adapar, 1.118 já haviam regularizado a situação.

A vacinação contra a febre aftosa é obrigatória. Nesta etapa, que encerra na sexta, o Paraná deve vacinar cerca de 4,4 milhões de cabeças de bovinos e bubalinos de até 24 meses de idade, o que corresponde a 46% do rebanho atual do Paraná, estimado em 9,5 milhões de animais. Na segunda etapa, em novembro, é obrigatória a vacinação para 100% do rebanho.

De acordo com o gerente da Unidade Copagril de Rondon, Ronaldo Knielling, nesta semana a procura pela vacina nas lojas agropecuárias da cooperativa se intensificou. “Ontem (27), registramos o maior movimento até agora”, revelou. Ronaldo também afirmou que a maioria das comprovações têm sido feitas pelo processo antigo. “O sistema online tem apresentado algumas complicações e depende muito do sistema das lojas e da Adapar funcionarem perfeitamente, então, optamos por fazer manualmente, o que tem sido mais eficiente”, revelou.

De acordo com informações da Adapar local, somente em Rondon há um rebanho de cerca de 22 mil animais em idade de vacinação, mais 6,5 mil em Mercedes e outros 4 mil em Quatro Pontes. Na unidade da Adapar de Pato Bragado, o plantel é de 2.737 animais a serem vacinados nesta etapa da campanha. Em Entre Rios do Oeste, são cerca de 3,3 mil bovinos/bubalinos. Já em Santa Helena, a Adapar estima a vacinação de pelo menos 10 mil animais até 24 meses, enquanto em São José das Palmeiras são 5,5 mil cabeças.

Quem não vacinar, não consegue retirar Guia de Trânsito Animal (GTA) e ainda pode ser multado. Após o final da data de comprovação, a Adapar inicia a fiscalização e o produtor que não comprovou a imunização vai receber a vacinação compulsória, em que os técnicos do Estado efetuam o processo sob as custas do pecuarista.

Texto: Comunicação Copagril/O Presente e Fotos: Comunicação Copagril

Galeria de imagens