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Solo com níveis de nutrientes equilibrados garante maior produtividade

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Ter um solo fértil, com o nível de nutrientes equilibrado, é fundamental para uma boa produção na lavoura. Portanto, é de extrema importância fazer a análise de solo, para que o produtor saiba a quantidade certa e a fórmula correta de fertilizante a ser usada na lavoura.

Conforme o engenheiro agrônomo da Copagril Edimar Oswald, a análise determina as quantidades corretas de nutrientes existentes no solo. “Indica a quantia de macronutrientes, como nitrogênio, fósforo, potássio, enxofre e cálcio, que são os nutrientes que a planta exige em maior quantidade, medidos em quilo. Também é utilizada para saber como está a situação dos micronutrientes, como zinco, ferro e magnésio, entre outros, os quais são exigidos em menor quantidade, mas muito importantes para alcançar altas produtividades. Todos são fundamentais para ter uma boa colheita”, destacou.

Segundo o agrônomo, além de determinar os nutrientes, a análise detecta a situação da acidez do solo, além de elementos tóxicos, como é o caso do alumínio. “É importante conhecer se existe acidez no solo, nestas situações, elementos como o fósforo têm dificuldade de ser absorvido pela planta, ou seja, muitas vezes o produtor está usando uma adubação alta, porém não há resposta de produtividade, mesmo na condição de clima satisfatório. Um dos indícios pode ser a acidez ou o desequilíbrio nutricional. Conhecer o nível de acidez do solo e fazer a correção faz com que o produtor tenha um resultado mais satisfatório”, informou Edimar.

“É importante conhecer os níveis de nutrientes do solo para alcançar melhores produtividades. As variedades de soja ou híbridos de milho hoje existentes no mercado possuem alto potencial produtivo, sendo necessário um bom nível nutricional para que a cultura possa responder com toda sua capacidade”, afirmou.

 

Como coletar amostras para análise

Edimar orienta que, para fazer a análise, o produtor deve dividir as áreas em homogêneas, fazendo coleta de várias subamostras, a uma profundidade de 20 centímetros. “Quanto maior o número de subamostras, melhor”, frisou. Ele lembra que, como nessa época a maioria das áreas foi plantada com milho safrinha, a coleta das subamostras deve ser feita no meio das entrelinhas.

O agrônomo explica que, após a recolha das subamostras, elas devem ser colocadas em um recipiente limpo, de preferência em um balde de plástico, e bem misturadas. Depois são embaladas adequadamente com a identificação do proprietário, contendo nome, número de lote, perímetro, matrícula e gleba onde foram feitas as coletas. Após são encaminhadas ao laboratório e, em aproximadamente dez dias, tem-se o retorno. “O resultado deve ser analisado pelo assistente técnico, o qual fará a recomendação da quantidade e a formulação correta a ser usada em cada cultura, bem como a indicação da correção do solo, quando necessário”, finalizou Edimar.

Texto e Fotos: Comunicação Copagril

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