Gestores, técnicos e analistas da área de meio ambiente das cooperativas do Paraná e que integram o Fórum do Meio Ambiente do Sistema Ocepar participam, nesta quarta-feira (17/10), de um treinamento sobre Gerenciamento de ResÃduos Sólidos. Realizado na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, o treinamento é ministrado pelo diretor de Controle e Recursos Ambientais (Diram), do Instituto Ambiental do Paraná, e também professor do Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais (CESCAGE), Paulo Eduardo Oliveira de Barros. A finalidade é capacitar os técnicos para elaborar um plano de Gerenciamento de ResÃduos Sólidos, além de propiciar conhecimento sobre legislação e regulamentos técnicos dos resÃduos, logÃsticas, normas e regulamentos técnicos dos resÃduos, logÃstica reversa e responsabilidade compartilhada.
Dúvidas - “O objetivo é focar, principalmente, na questão dos resÃduos industriais, que é o foco de interesse das cooperativas que atuam com agroindustrialização”, disse Oliveira de Barros. Segundo ele, uma das principais dúvidas na implantação de um plano de gerenciamento de resÃduos sólidos refere-se a como fazer a adequação interna desse plano e qual o destino para cada tipo de resÃduos, tomando todos os cuidados para que isto seja feito da maneira mais correta possÃvel. “Hoje há o princÃpio da corresponsabilidade, ou seja, a empresa é responsável até o final do ciclo de vida de todo o resÃduo que gera. Então, é preciso tomar muito cuidado, não apenas dentro da empresa, mas também fora dela. E a legislação é bastante dura”, explica.
Imagem – De acordo com ele, além de atentar para as sanções legais, é preciso cuidar porque um plano de gerenciamento de resÃduos mal executado pode trazer prejuÃzos para a imagem da empresa. “Quando destina-se um resÃduo de maneira inadequada, como uma embalagem mal acondicionada, por exemplo, a população passa a ver negativamente a imagem da empresa, associando a sua marca como a de uma empresa que não respeita o meio ambiente. Então, tem que tomar cuidado, contratar uma empresa que dê um destino final e adequado à s embalagens, aos seus resÃduos industriais, para que isso não se reverta contra o empreendedor, e sim em benefÃcio para a empresa”, conclui.
Texto e Fotos: Comunicação Copagril